Como você lida com a dúvida? Jon Schmidt e Robert Millet respondem
Enquanto formos capazes de pensar, provavelmente teremos perguntas. Algumas sobre as alterações climáticas e outras sobre o evangelho restaurado. Mas e as dúvidas? Duvidar significa vacilar, variar, temer, estar apreensivo ou desconfiar. A dúvida é claramente uma forma mais séria de questionar, potencialmente mais prejudicial. Nos últimos anos, tornou-se bastante comum para as pessoas priorizarem a dúvida, incentivá-la ou mesmo sugerir que devemos passar por ela antes que possamos chegar à fé. Este ponto de vista é contrário aos ensinamentos dos profetas. Nas escrituras, a dúvida é algo para se enfrentar, se resolver, superar ou mesmo evitar (ver Mateus 14:31; 21:21; Lucas 12:29; Alma 57:26; Helamã 5:49; Mórmon 9:21; Doutrina e Convênios 6:36; 58:29).
Se eu tiver dúvida sobre algum assunto histórico ou doutrinário da Igreja, o que devo fazer?
Os santos dos últimos dias foram exortados a “[buscar] diligentemente, [orar] sempre, e [ser] crentes” (Doutrina e Convênios 90:24). A primeira coisa é “fazer a lição de casa”, levar o assunto ao nosso Pai Celestial em oração e ver o problema com os olhos da fé ao invés de olhos da dúvida. Os “tópicos do evangelho”, elencados no site LDS.org, podem ser muito úteis.
Em segundo lugar, nunca hesite em consultar membros fiéis da Igreja que têm experiência em doutrina ou história religiosas. Faça suas perguntas a essas pessoa. Nunca pense que por não entender sobre determinado assunto, ninguém mais entende.
Finalmente, deixe a memória ser sua amiga: “Reflita sobre os momentos que mais importaram, sobre experiências espirituais mais significativas que, ao longo dos anos, fundamentaram e te moldaram. Se o evangelho restaurado era verdadeiro naquela ocasião, é verdadeiro hoje. Segure firme na barra de ferro, exercite “a paciência e fé” (Doutrina e Convênios 21:5), e com o tempo a voz do Espírito vai reafirmar “Este é o caminho, andai nele” (Isaías 30:21).
— Robert L. Millet é professor emérito de educação religiosa na Universidade Brigham Young.
Minha esposa, Michelle, e eu presenciamos muitos. Quando se passa por coisas que nos fazem duvidar ou quando encontramos coisas que realmente nos desafiam e trazem dúvidas à tona, é muito importante nos concentrarmos nas evidências milagrosas que ocorrem em nossa família e nas orações que são atendidas. Em determinadas épocas, ao sentir que suas orações não são respondidas ou ouvidas é bom relembrar dos momentos em que foram. Tive várias experiências que são inegáveis. Aquelas que você sabe que o Senhor se aproxima. Lembre-se sempre que quando ocorre um milagre ou quando você sente que obteve uma resposta especial para uma oração, é importante escrevê-los e registrá-los.
— Jon Schmidt é músico, compositor e membro do Piano Guys.
As palavras do Apóstolo Paulo espelham a minha própria jornada espiritual: “Quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; Porém uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo” (Filipenses 3:13-14).
Também não entendo todas as coisas. Mas quando a dúvida vem, me apoio sobre as minhas âncoras, aqueles momentos simples em que o Espírito testifica de uma verdade ou do amor abrangente de Deus. Esses momentos me estabilizam. Às vezes “o que eu faço” é apenas manter focado e prosseguir.
— Julie Dockstader Heaps, uma escritora aposentada do Church News e mãe de tempo integral.
Fonte: Church News
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